
Após ser pressionado pelo senador Fabiano Contarato (PT-ES), Paulo Gonet, indicado à chefia da Procuradoria-Geral da República, disse ser favorável à união homoafetiva. A declaração foi feita durante sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal nesta quarta-feira (13/12).
Durante a sabatina, Contarato, líder do PT no Senado, perguntou a opinião de Gonet sobre o casamento homoafetivo, a criminalização da homofobia e sobre a adoção de crianças por casais LGBTQ+. O senador é casado há mais de dez anos ou contro homem e tem dois filhos adotivos.
Gonet resistiu a compartilhar sua opinião pessoal sobre o assunto e, em um primeiro momento, se reservou a falar sobre sua visão como jurista.

Flávio Dino fala durante sabatina no Senado Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

Paulo Gonet Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

Alcolumbre preside sessão de sabatinas de Gonet e Dino Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

Flávio Dino chega ao Senado para sabatina Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

Pedro França/Agência Senado

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Senador Davi Alcolumbre presidente a CCJ do Senado Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

Flávio Dino na CCJ do Senado Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

Davi Alcolumbre e Flavio Dino Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
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“O que posso dizer com absoluta convicção é que, se vossas excelências no parlamento decidirem tipificar essa conduta como crime, vai estar perfeitamente das atribuições constitucionais do nosso Legislativo”, afirmou.
Opinião pessoal de Gonet
O indicado à PGR continuou: “Com relação as relações familiares formadas no ambiente homoafetivo, creio que estamos em um momento em que essas situações já estão regradas tanto pela lei, tanto pela jurisprudência. Não teria nenhum interesse de agir de modo contrário”, disse o sabatinado.
Depois, Contarato pediu a opinião pessoal de Gonet sobre o assunto.
“Acho que seria tremendamente injusto que duas pessoas que vivem em conjunto, que vivem juntas, como se fossem uma unidade familiar, não tivessem nenhum reconhecimento desse fato diante de uma separação, que não tivessem nenhuma regração do Estado para protegê-las. Acho que o amor que vossa excelência e a pessoa que vossa excelência está casada com certeza merece a admiração. Isso é pessoal”, concluiu o indicado à PGR.